PROF: LUIZ CARLOS ARPINI
AULA – 01 SOCIOLOGIA
PROF: LUIZ CARLOS ARPINI
A sociologia como disciplina
científica surgiu no início do século XIX, como uma resposta acadêmica para o
novo desafio da modernidade: o mundo estava se tornando cada vez menor e mais
integrado, a consciência das pessoas sobre o mundo estava aumentando e dispersando.
Os sociolólogos não só esperavam entender o que mantinha os grupos sociais
unidos, mas desenvolver um “antídoto” para a desintegração social.
O termo foi cunhado por Auguste
Comte, da palavra latin socius (associação) e o grego lógus (estudo). Ele
pretendia juntar todos os estudos sobre a humanidade, incluindo história,
economia e psicologia.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial, ocorrida
na Europa (principalmente na Inglaterra) no século XVIII, mudou radicalmente a
estrutura da sociedade. Homens passaram a ser substituídos por máquinas, que
produziam mais e custavam muito menos. Isto fez com que os problemas sociais
aumentassem, pois muitas pessoas que antes trabalhavam de forma artesanal,
ficaram sem emprego. Eram acostumadas à uma forma mais lenta de vida, no meio
rural, trabalhando apenas para sobreviver da terra. Agora passariam a trabalhar
muito mais para os empresários, ganhando as vezes menos do que estavam ganhando
antes.
A sociedade se dividiu em
Burgueses, os que detinham as fábricas e controlavam a economia, e os
Proletariados, que tinham a força de trabalho. O capitalismo se fortaleceu,
quem produzisse mais, estava acima dos outros.
Um filme que retrata bem a
revolução é o “Tempos Modernos”, com Charles Chaplin, de 1936. Nele, Chaplin é
um funcionário de uma grande fábrica na Europa, e fica tão alienado por causa
do ritmo de trabalho, que acaba despedido. Depois, para não morrer de fome,
rouba comida, juntamente com uma menina de rua. É preso várias vezes, até por
ser confundido com um manifestante em uma greve na empresa onde trabalhava. O
filme mostrou de forma humorística como os trabalhadores eram tratados.
Exageros em razão da comédia, o capitalismo chegou até a proporcionar máquinas
que alimentem automaticamente o funcionário, para que ele não parasse de
produzir.
Os resultados da pesquisa
sociológica não são de interesse apenas de sociólogos(as). Cobrindo todas as
áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das
grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso
—, a sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a
diversas outras áreas do saber. Entretanto, os maiores interessados na produção
e sistematização do conhecimento sociológico atualmente são o Estado,
normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica, e
a sociedade civil organizada (movimentos sociais por exemplo).
Assim como toda ciência, a
sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda
que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da sociologia
transformar as malhas da rede com a qual ela capta a realidade social cada vez
mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus
conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente
instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida
cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si
mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A sociologia ocupa-se, ao mesmo
tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí
formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos
sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do
capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu
significado e importância singulares).
A sociologia surgiu como uma
disciplina a partir de fins do século XVIII, na forma de resposta acadêmica
para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a
experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada.
Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também
desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.
Hoje os sociólogos pesquisam
macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade,
classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam
divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio; e
microprocessos como relações interpessoais.
A sociologia pesquisa também as
estruturas de força e de poder do Estado e de seus membros, e a forma como o
poder se estrutura através de microrrelações de forças. Um dos aspectos que tem
sido alvo dos estudos da sociologia, e também da antropologia, é a forma como
os indivíduos constituintes da sociedade podem ser manipulados para a
manutenção da ordem social e do monopólio da força física legitimada.[1]
Sociólogos fazem uso frequente de
técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever
padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos
que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas
mudanças. Em alguns campos de estudo da sociologia, as técnicas qualitativas —
como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos —
permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo
explicativo.
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