domingo, 9 de março de 2014

AULA 01 - 02 - PRIMEIROS ANOS E.E. RUI BARBOSA


AULAS DO PRIMEIROS ANOS DE FILOSOFIA

AULA 01

A palavra Filosofia vem do grego e em suaFIlósofo etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria.

        A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.

        A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta.

       Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia grega e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual.

       A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.  

       Os primeiros pensadores chamados filósofos  foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços templeem tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.

        Numa época em que praticamente tudo era explicado através da mitologia e da ação dos deuses, esses pensadores buscavam, em pensamentos lógicos e racionais, explicar qual a fundamentação e a utilidade dos valores morais na sociedade da época. Também queriam identificar as características do conhecimento puro, as origens das coisas e dos fatos e outras indagações que surgiam conforme o caminhar intelectual da época.

        Diversas questões levantadas por esses filósofos ainda hoje são focos e temas de debate e pesquisa da Filosofia contemporânea.

        Na idade antiga e idade média, a Filosofia teve o seu ápice, abordando praticamente todas as áreas científicas conhecidas, além de indagar e buscar esclarecer questões pertinentes da época. Os filósofos dedicavam seus estudos desde coisas extremamente abstratas como o “Ser enquanto ser”     passando por questões exatas como as reações químicas, queda de corpos, fenômenos naturais, etc.

            Com o seu eixo primordial em questões variadas  no início de seu surgimento, ela foi, com o passar do tempo,  se “lapidando”, chegando à Idade Moderna fundamentada em questões abstratas e gerais, tais como os questionamentos mais frequentes da humanidade, questões esta consideradas importantes para os surgimento, aprimoramento e desenvolvimento das demais ciências e áreas do conhecimento.

        Tendo em vista o fato de que a maioria das questões gerais e abstratas do ser humano não poderia ser confiável nem convenientemente tratadas  de maneira empírica e experimental, como se observa na maioria das ciências, esse tipo de discussão passa a ter um caráter filosófico e importantíssimo para que se entendesse o que viria a seguir no tocante à ciência, de um modo geral.

A palavra filosofia tem origem grega. O termo philia significa amizade e sophia, sabedoria. Temos assim a “amizade pela sabedoria”, o desejo de estar próximo do saber, do conhecimento verdadeiro.

Se pensarmos que a filosofia é a ação de refletir sobre tudo, que é a investigação curiosa para descobrir a verdade das coisas, então a filosofia surgiu com o primeiro homem racional. Porém, a curiosidade alicerçada em uma forma de pensar lógica e racional só surgiu muito tempo depois.

A filosofia, como a entendemos hoje, tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga. Poderia ter surgido em qualquer lugar, mas naquele momento da história diversas coisas ocorriam para que ali fosse seu começo.

A Grécia Antiga vivia um momento de auge de sua cultura. O comércio com outros povos trouxe conhecimento. A produção artística era muito ativa. Havia os jogos olímpicos. A linguagem, moeda e tecnologia (de arquitetura e militar) também marcaram esse período.

Entretanto, naquele momento iniciou-se uma nova tentativa de responder os questionamentos sobre a existência. Se, para alguns, as narrações fantásticas da mitologia serviam para explicar o mundo, suas catástrofes, seu clima, sua organização, sua origem; outras pessoas começaram a procurar respostas fora dos mitos.

Tales de Mileto (624-5 – 556-8 a.C.) é considerado o primeiro filósofo. Os fragmentos que restaram de seus escritos nos mostram a tentativa dele em explicar sobre o que forma o mundo. Para ele, existe um elemento material que forma todas as coisas, a água. Podemos encontrar água em todos os locais. Ao furar o solo, se nos cortamos, dentro do tronco das árvores, nas rochas das nascentes dos rios. Se a água está em tudo, é porque ela forma tudo. Esta maneira de explicar o mundo, usando a razão, é que irá diferenciar a filosofia da mitologia.

Porém, Tales nunca se chamou filósofo. A palavra “filósofo” apareceu anos mais tarde, com um homem chamado Pitágoras (570-1 – 496-7 a.C.). Ele, famoso hoje pelo teorema matemático que leva o seu nome, é que se considerou um “amigo da sabedoria”.

 

AULA 02

 

Etimologia da palavra filosofia.

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.

Assim, filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da palavra filosofia. Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando­se filósofos.

Para Pitágoras o filósofo não é movido por interesses comerciais – não coloca o saber como propriedade sua, como uma coisa para ser comprada e vendida no mercado; também não é movido pelo desejo de competir – não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores ou “atletas intelectuais”; mas é movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar as coisas, as ações, a vida; em resumo, pelo desejo de saber.

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