Aula o1 2º Anos
Etimologia da palavra filosofia.
A palavra filosofia é grega. É
composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que
significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer
sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto,
amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a
sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.
Assim, filosofia indica um estado
de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o
procura e o respeita.
Atribui-se ao filósofo grego
Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da
palavra filosofia. Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa
pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornandose
filósofos.
Para Pitágoras o filósofo não é
movido por interesses comerciais – não coloca o saber como propriedade sua,
como uma coisa para ser comprada e vendida no mercado; também não é movido pelo
desejo de competir – não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para
vencer competidores ou “atletas intelectuais”; mas é movido pelo desejo de
observar, contemplar, julgar e avaliar as coisas, as ações, a vida; em resumo,
pelo desejo de saber.
Origem da Filosofia
A palavra Filosofia vem do grego e em sua
FIlósofo etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer
dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente
significa amor ou amizade pela sabedoria.
A palavra, nessa concepção que temos,
surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial
sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros
filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.
A Filosofia é o estudo das inquietações
e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do
conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade;
porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima
como verdade absoluta.
Ela se distingue de outras vertentes de
conhecimento como a mitologia grega e a religião, visto que tenta, por meio do
pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não
pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e
experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém
(não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos
filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas
e da mente, na lógica e na análise conceitual.
A origem da Filosofia como ciência, ou
mesmo como forma de estudo das inquietações humanas surge no século VI a.C, na
Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.
Os primeiros pensadores chamados
filósofos foram Tales, Pitágoras,
Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços templeem tentar
responder racionalmente às questões da realidade humana.
Numa época em que praticamente tudo era
explicado através da mitologia e da ação dos deuses, esses pensadores buscavam,
em pensamentos lógicos e racionais, explicar qual a fundamentação e a utilidade
dos valores morais na sociedade da época. Também queriam identificar as
características do conhecimento puro, as origens das coisas e dos fatos e
outras indagações que surgiam conforme o caminhar intelectual da época.
Diversas questões levantadas por esses
filósofos ainda hoje são focos e temas de debate e pesquisa da Filosofia
contemporânea.
Na idade antiga e idade média, a
Filosofia teve o seu ápice, abordando praticamente todas as áreas científicas
conhecidas, além de indagar e buscar esclarecer questões pertinentes da época.
Os filósofos dedicavam seus estudos desde coisas extremamente abstratas como o
“Ser enquanto ser” passando por
questões exatas como as reações químicas, queda de corpos, fenômenos naturais,
etc.
Com o seu eixo primordial em
questões variadas no início de seu
surgimento, ela foi, com o passar do tempo,
se “lapidando”, chegando à Idade Moderna fundamentada em questões
abstratas e gerais, tais como os questionamentos mais frequentes da humanidade,
questões esta consideradas importantes para os surgimento, aprimoramento e
desenvolvimento das demais ciências e áreas do conhecimento.
Tendo em vista o fato de que a maioria
das questões gerais e abstratas do ser humano não poderia ser confiável nem
convenientemente tratadas de maneira
empírica e experimental, como se observa na maioria das ciências, esse tipo de
discussão passa a ter um caráter filosófico e importantíssimo para que se
entendesse o que viria a seguir no tocante à ciência, de um modo geral.
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